quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Entrevista de James Phelps à revista Empire







Então, olhando para trás, como é estar com todos eles? 

“É incrível! Estar em uma sala com Julie Walters, Mark Willians, Maggie Smith e Alan Rickman: não é o pior lugar para estar! Mesmo quando estava filmando cenas do último filme… Eu estava lá com Sir Michael Gambom e estava pronto para começar a fazer alguma coisa com a Manchester Orchestra, narrando Pedro e o Lobo. Eu nunca tinha feito nada parecido antes em minha vida e estava um pouco nervoso. Ele perguntou porque eu estava assim e eu expliquei, e, apesar dele ter que gravar uma grande cena em instantes, ele disse “Oh, eu li isso há alguns anos” e passou um tempo ao meu lado. Isso foi muito gentil.”

Houve alguém por quem você realmente se encantou? 

“Você meio que se acostuma com isso. Eu suponho que sempre é assim de alguma forma, quando se está atuando com pessoas que você viu durante anos e anos, e então quando você os conhece tudo passa a ser diferente.”

Você achou, conforme os livros iam sendo publicados e os filmes sendo feitos, que você estava lendo para ver onde seu personagem estava indo? 

“Bem, o quarto livro tinha acabado de sair quando nós tivemos nossa primeira audição, e aquele foi o maior livro lançado até então. Não vou dizer que éramos ávidos fãs dos livros, mas nós gostados de lê-los, então sabíamos tudo sobre eles. Eu lembro de estar no Japão quando o último livro foi lançado, e eu estava em um trem balada lendo e vendo o que acontecia a mim. Eu literalmente simplesmente li o parágrafo onde aquilo acontece, e havia um garoto japonês tentando tirá-lo de mim.”

Você sempre exerceu um forte tom cômico, mas na última parte houve uma troca para assuntos muito mais sombrios. 

“Foi fácil: porque nós interpretamos os personagens por muito tempo, nós os vemos muito mais do que como uma linha. Então foi muito divertido interpretar os mesmos personagens com aquele elemento de comédia, mas com um lado sério porque eles se tornam empreendedores [com as Gemialidades Weasley], esse outro lado. Foi legal experimentar e passar por isso.”


Como irmãos, aquela relação deve ser muito verdadeira quando estão a filmar as cenas?

"Sim, penso que sim. É estranho."

Agora que terminou Harry Potter, vais trabalhar mais em separado?

"Nós por acaso fomos à América no começo do ano para termos encontros e tudo, e muitos pessoas queriam-nos para fazermos trabalhos individuais, mas nós tivemos um roteiro bastante bom para gêmeos. Acho que sempre teremos isso para interpretar. Assim como crescemos nós devemos ser ligeiramente diferentes, mas podemos sempre fazer as nossas próprias coisas também, que é bastante emocionante."

É bem claro que todo o elenco se tenha tornado amigo.

"Sim, é mesmo. Muita gente pensa que nos dizem para dizermos que somos amigos, mas de facto somos. Têm havido tempos em que todos tínhamos saído para comer durante filmagens em Soho ou o que seja, e para nós éramos apenas companheiros a confraternizar, mas todos os outros irão olhar para lá, ver-nos  e perguntar: 'Isto é verdadeiro?"

Deves estar bastante orgulhoso de teres entrado nos filmes?

"Claro, completamente. É uma destas coisas onde, por estarmos muito próximos, nós não apreciamos o quão grande é. Pelo que é, estamos bastantes orgulhosos. Não diria que nenhum de nós, se estivesse num bar e ouvisse alguém a falar de Harry Potter, diria algo como: 'Eu estive nisso!' Mas depois, muitos dos nossos amigos são assim! Estamos muito orgulhosos do que fizemos.Mas depois nós não podíamos fazer aquela filmagem ontem porque fomos para Great Orm ond Street para visitarmos um hospital, e isso marcou-me mais do que tudo o resto porque eles são mais corajosos do que alguma vez fui. Havia um rapaz que não saía dos hospital há 7 memes, e ele disse: 'Tenho visto os filmes de Harry Potter uns a seguir aos outros.' Sabes, é assim que tu sabes se fizeste algo bom, se isso chega às pessoas através de tudo aquilo. É coisas como essas que nós mais gostamos de fazer, mais de que todos os elogios e homenagens que recebemos por termos feitos aqueles filmes. É a melhor maneira de o descrever, acho."



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